MACEIÓ, AL (UOL/FOLHAPRESS) - A Castore anunciou neste sábado (14) que propôs duas soluções para o problema dos uniformes fornecidos ao Aston Villa, os quais exibiam claramente todo o contorno do corpo das jogadoras.
Além de evidenciar o corpo, o uniforme faz as atletas transpirarem demais e absorve água em uma quantidade acima do normal, o que deixa mais pesado do que o habitual.
O problema, segundo a empresa, teria sido causado por um "desequilíbrio" relacionado ao logotipo do patrocinador na camisa, e não ao tecido.
Para solucionar o problema, a Castore se ofereceu para fornecer um novo lote de kits com pequenos ajustes feitos nas áreas impactadas.
Alternativamente, o lote atual pode ser recuperado, com as mesmas alterações feitas nesses kits.
PERDA DE DESEMPENHO E HIPERSEXUALIZAÇÃO
Conforme o jornal britânico "The Telegraph", o elenco do Aston Vila chegou a fazer uma reclamação formal com a diretoria por conta do uniforme. Newcastle e Wolverhampton também o reprovaram.
O uniforme encharcado e grudado no corpo por conta do acúmulo de suor, estaria fazendo com que os atletas estivessem se sentido desconfortáveis e pesados demais para executar jogadas em alta velocidade.
A questão, no entanto, não foi resolvida antes do início da versão feminina da Premier League. E o uniforme amplificou um problema já recorrente no futebol das mulheres: a sexualização dos corpos das atletas.
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