RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Três horas antes do início da final da Copa Libertadores entre Fluminense e Boca Juniors foram registrados os primeiros tumultos e lançamentos de gás lacrimogenêo no Maracanã.
Uma das confusões começou na entrada E, destinada aos torcedores argentinos. A briga entre torcedores e segurança ocorreu durante a chegada da torcida organizada La 12. O grupo carregava bandeiras e tambores quando começou a confusão.
Policiais atiraram bombas de gás contra os argentinos. Na confusão, foi possível ver um homem com uma criança no colo, retirada por segurança. Os dois depois se reencontraram após a barreira.r
Os últimos dias foram marcados por tensão no Rio de Janeiro. Apoiadores do Fluminense e do Boca entraram em confronto na praia de Copacabana, na quinta-feira (2).
Naquele dia, nove torcedores foram detidos em dois diferentes focos de confusão entre torcedores em Copacabana. Segundo a Polícia Militar, foram levados à delegacia sete argentinos e dois brasileiros. A mídia argentina divulgou um áudio em que um dos líderes da organizada xeneize La 12 convoca os torcedores do tricolor para uma briga
Na sexta, a tensão entre as torcidas levou a Conmebol a convocar uma reunião com a presença de lideranças da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), da AFA (Associação do Futebol Argentino), do Fluminense e do Boca Juniors.
Os times divulgaram vídeos em que pedem calma aos torcedores.
Fluminense e Boca jogam neste sábado, 17h. O time carioca tenta o primeiro título, e o Boca buca o sétimo.
O campeão deste sábado, além da taça, ficará com uma premiação de US$ 18 milhões (R$ 88 milhões).
Ao longo da competição com vitórias na fase de grupos e mata-mata, Fluminense e Boca Juniors já arrecadaram US$ 9 milhões cada um, algo em torno de R$ 45 milhões.
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