RIO DE JANEIRO, RJ (UOL-FOLHAPRESS) - Marcos Braz, vice-presidente de Futebol do Flamengo, e o torcedor Leandro Campos da Silveira Gonçalves Júnior chegaram a um entendimento. O dirigente agrediu o entregador de aplicativo em setembro do ano passado, em um shopping na zona oeste do Rio de Janeiro.
Braz e Leandro resolveram não levar adiante as ações. Elas corriam no IX Juizado Especial Criminal da Barra da Tijuca. A informação foi publicada, inicialmente, pelo O Globo, e confirmada pelo UOL.
O dirigente abriu mão do processo. Ele pretendia que Leandro respondesse ao artigo 147 do Código Penal, que fala em "perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade".
Leandro também ajuizou a desistência. O torcedor pretendia que Braz respondesse ao artigo 129 do Código Penal, que trata sobre "ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem".
A primeira audiência estava marcada para o dia 27 de fevereiro.
Imagens da câmara de segurança do shopping foram divulgadas na última semana. É possível ver como começou o episódio que terminou com a agressão do dirigente.
O vídeo contesta a versão apresentada por Marcos Braz em coletiva após o episódio. O MPRJ já havia mostrado que as falas do vídeo do Flamengo não condiziam com as imagens.
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