SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Menos conhecido do que o Memorial e Museu Nacional do 11 de Setembro, erguido onde ficavam as Torres Gêmeas, na parte sul de Manhattan, em Nova York, o Museu de Tributo ao 11 de Setembro fechou as portas nesta quarta (17). A informação é do New York Post.

O encerramento é uma consequência das perdas financeiras que o museu vinha sofrendo desde o início da pandemia, segundo afirma a CEO e co-fundadora do museu Jennifer Adams-Web ao jornal.

Adams-Web diz que dois terços da receita anual do local vinham da venda de ingressos. A suspensão completa de suas atividades por seis meses no início da pandemia, em 2020, e a diminuição de público de cerca de 300 mil visitantes anuais para 26 mil em 2021, tornou insustentável a operação do museu.

O museu fecha a menos de um mês antes do marco de 21 anos desde os ataques terroristas. Aberto em 2006 por um grupo de parentes de vítimas do incidente, numa antiga déli, e desde 2017 funcionando na Greenwich Street, ele homenageava tanto aqueles que perderam suas vidas nos ataques quanto os que tiveram suas vidas impactadas por ele.

Segundo a CNN, a maior parte dos artefatos, vídeos e outros itens do museu será transferida para o Museu do Estado de Nova York em Albany. O tour que ele oferecia, guiado por sobreviventes, socorristas, residentes e membros de famílias que perderam entes queridos nos ataques também deixará de ser oferecida.

O museu seguirá, no entanto, mantendo a sua presença online. Isso inclui vídeos interativos narrando as histórias daqueles cujas vidas foram afetadas pelos ataques e responderam a eles com iniciativas de cunho humanitário.

O 11 de Setembro é o evento com mais consequências na história americana recente. Assolou os Estados Unidos em sua mais longa guerra, no Afeganistão, redefiniu a política, a economia, as prioridades e transformou de forma definitiva o psicológico coletivo do país.


Entre na comunidade de notícias clicando aqui no Portal Acessa.com e saiba de tudo que acontece na Cidade, Região, Brasil e Mundo!