BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O chefe da missão de observação da Uniore (União Interamericana de Organismos Eleitorais), Lorenzo Córdova, disse nesta segunda-feira (3) que a urna eletrônica brasileira é uma "fortaleza da democracia".
Ele ainda afirmou que o modelo brasileiro é o melhor equipamento deste tipo que já teve contato.
"Digo como mexicano, com um pouco de inveja, estamos começando o processo de criação da urna eletrônica. O último modelo é provavelmente mais bonito [que o brasileiro], mas nem de longe mais seguro", afirmou.
Com cerca de 40 membros, a missão da Uniore atuou em diversas frentes. Entre elas, na análise técnica dos programas de segurança das urnas. A entidade também irá acompanhar o segundo turno de votação.
Em parecer sobre a primeira etapa do pleito, a missão afirmou que o Brasil é referência regional na instrumentação do voto eletrônico.
O órgão disse ainda que o primeiro turno ocorreu dentro das condições que "demandam uma eleição democrática".
Ele afirmou que os observadores encontraram no Brasil os "mais altos" padrões de segurança do sistema eletrônico de votação. Córdova disse ainda que a urna eletrônica é uma "fortaleza" contra ataques.
"A segurança da urna não foi um tema desta eleição", destacou.
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