SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Empresa controladora do Facebook e do Instagram, a Meta comunicou nesta quarta-feira (25) que vai restaurar as contas do ex-presidente dos EUA Donald Trump nas redes sociais em breve.

O republicano foi banido das redes há cerca de dois anos após espalhar desinformação online e por incitar violência após a invasão do Capitólio, a sede do Legislativo americano, em 6 de janeiro de 2021.

Ainda no comunicado, no entanto, a empresa de Mark Zuckerberg diz que vai restabelecer as contas de Trump com "novas proteções para impedir reincidências". Os detalhes das mudanças não são dados.

Nick Clegg, diretor de assuntos globais da empresa, justificou a medida afirmando que, na avaliação dos especialistas, o risco para a segurança pública, outrora latente com a presença online de Trump, diminuiu. "O público deve poder saber o que os políticos estão dizendo ?seja isso bom ou mau? para que possam fazer escolhas bem informadas nas urnas."

"Isso, no entanto, não significa que não haja limites para o que as pessoas podem dizer na plataforma. Quando há um risco claro de danos, algo realmente expressivo para que a Meta decida intervir no debate público, nós agiremos", seguiu o executivo.

No final do último ano, movimento semelhante foi adotado pelo Twitter, agora sob a alçada de Elon Musk. O bilionário anunciou que permitiria que Trump voltasse a ter um perfil na plataforma, mas isso ainda não se concretizou. Meses antes, Trump disse que iria integrar apenas sua própria rede, a Truth Social.


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