SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Desde que assumiu, o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, já teve reuniões com 43 chanceleres, chefes de governo ou representantes de organismos internacionais. Dá uma média de quase uma reunião por dia, sem contar as agendas que teve acompanhando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O presidente elegeu-se prometendo recolocar o país em posição de destaque no cenário internacional. "O Brasil voltou", declarou Lula em sua primeira agenda após as eleições, na COP 27 em novembro, antes mesmo de tomar posse.

Mauro Vieira esteve neste sábado (18) e domingo (19) na Alemanha, representando o Brasil na Conferência de Segurança de Munique. Em um dia e meio, teve 21 encontros bilaterais, sendo 18 com chanceleres.

Com o da União Europeia, Josep Borrel, e com o ministro de Negócios Estrangeiros da Ucrânia Dmytro Kuleb, o assunto central foi o conflito com a Rússia e houve compreensão das autoridades em relação à posição brasileira.

Com a chanceler norueguesa, Anniken Huitfeldt, trataram dos desafios da questão Israel Palestina, à luz dos 30 anos do acordo de paz assinado em Oslo.

De maneira geral, os representantes de governos estrangeiros manifestam interesse em saber das políticas do novo governo, em especial, na área ambiental.

No início de março, Mauro Vieira segue para a Índia, para a reunião ministerial do G-20, onde deve se encontrar com o novo chanceler chinês, Qin Gang.


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