SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, anunciou neste domingo (26) a demissão de seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, que será alocado em outra área do governo. A ação é uma resposta à postura crítica de Gallant em relação à controversa reforma judicial debatida no Knesset, o Parlamento do país.
Em aguardado pronunciamento neste sábado (25), o chefe da Defesa pediu que a tramitação do projeto capitaneado pela coalizão mais à direita a governar Israel fosse paralisada para que houvesse diálogo com setores contrários ao conteúdo.
Como justificativa, Gallant disse que havia risco à segurança nacional --setores voluntários do Exército, afinal, disseram que poderiam cruzar os braços caso a matéria avançasse no Legislativo.
Por óbvio, a demissão do ministro foi criticada pela oposição. O ex-premiê Yair Lapid, no Twitter, disse que a medida é mais um ponto baixo que apenas ignora o que dizem as autoridades de segurança.
"Netanyahu pode demitir Gallant, mas não pode excluir a realidade e não pode demitir o povo de Israel, que está enfrentando a insanidade dessa coalizão", escreveu o líder da oposição israelense.
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