SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Integrantes da Procuradoria-Geral da República afirmam que o caso das brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paolini, presas em Frankfurt (Alemanha) sob a falsa acusação de transportar drogas na bagagem, poderia já ter sido solucionado não fosse o atraso do país em integrar-se à agência de justiça criminal da União Europeia (Eurojust).

A proposta para o Brasil integrar-se à agência foi feita em março de 2021, por meio de convite ao Ministério Público Federal. Com isso, investigações e procedimentos criminais do país seriam aceitos automaticamente pelos países europeus.

Uma das dificuldades para a liberação de Baía e Paolini é a morosidade na aceitação por parte dos alemães das conclusões da Polícia Federal de que elas são inocentes. Uma quadrilha especializada na troca de etiquetas de bagagens foi desbaratada.

Para o convite ser plenamente aceito, no entanto, é preciso haver a aprovação do Itamaraty e depois a chancela do Congresso Nacional, o que, dois anos depois, ainda não ocorreu.


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