HIROSHIMA, JAPÃO (FOLHAPRESS) - O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, levou os demais integrantes do G7, inclusive o presidente americano, Joe Biden, para uma cerimônia em que depositaram flores e participaram do plantio de árvores no mausoléu dos mortos pela bomba atômica, no centro de Hiroshima.
Ficaram em silêncio, descrito como uma oração silenciosa, ao lado de estudantes de ensino médio da cidade.
Antes, haviam visitado o Museu do Memorial da Paz, guiados por explicações do próprio Kishida, que teve familiares mortos na explosão da bomba pelos EUA em 1945. Ele iniciou sua carreira política em Hiroshima. Também conversaram com Keiko Ogura, uma sobrevivente do bombardeio.
No comunicado sobre a cerimônia, o Ministério do Exterior do Japão, que organiza a cúpula, informou que "os líderes do G7 reiteraram sua posição de que as ameaças de uso de armas nucleares por parte da Rússia são inadmissíveis".
O Parque Memorial da Paz, onde aconteceu a cerimônia, é conhecido mundialmente pela imagem do chamado "domo da bomba atômica", as ruínas de um prédio da prefeitura, o único que teria restado após a explosão sobre o centro da cidade.
Antes da visita, o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, foi questionado por jornalistas se Biden iria apresentar "um pedido de desculpas em nome dos EUA" e respondeu que o presidente americano "não fará uma declaração".
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