BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - A Polícia Nacional do Equador confirmou a prisão de seis suspeitos de envolvimento no assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio, morto a tiros nesta quarta-feira (9) em Quito. Um sétimo homem foi atingido no tiroteio com a equipe de segurança do político e morreu enquanto era transportado por uma ambulância dos Bombeiros para a unidade de flagrantes.

O ministro do Interior equatoriano, Juan Zapata, afirmou que todos os detidos são estrangeiros e fazem parte de uma organização criminosa, mas não especificou de que país vieram nem a qual grupo pertencem. Pelo menos dois deles foram identificados no local do atentado.

Um grupo de homens encapuzados que dizem fazer parte da facção criminosa Los Lobos, uma das maiores do país sul-americano, divulgou um vídeo reivindicando o crime e insinuando que o político não teria cumprido um acordo com o grupo. A autenticidade da gravação e a autoria do atentado, porém, ainda não foram confirmados por autoridades.

Segundo o comandante geral da polícia, Fausto Salinas, no momento do ataque o candidato contava com três "anéis de segurança": primeiro cinco policiais que andavam ao seu lado, depois uma equipe "intermediária" de apoio e, ainda, dois carros de patrulha que faziam o cerco externo, afirmou ele em entrevista coletiva na tarde desta quinta (10).

Três desses agentes foram baleados na troca de tiros e estão estáveis. Outras das cem pessoas que participavam do evento também ficaram feridas, mas até o momento não há um número oficial. Nove feridos foram reportados até a noite nesta quarta ao Ministério Público do país, incluindo uma candidata à Assembleia Nacional, mas até aquele momento o órgão contava apenas dois dos policiais.

A Promotoria também informou que foi encontrada uma mala com armas e granadas dentro de um veículo estacionado num imóvel próximo ao local do assassinato.


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