SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Mais de cem pessoas foram feitas reféns pelo movimento palestino do Hamas, informou neste domingo (8) o governo israelense, depois de um ataque da facção extremista contra Israel deflagrado no dia anterior.
Israel publicou o número de cativos em uma infografia em sua conta do Facebook, e um funcionário que prefere não ser identificado confirmou os dados à agência de notícias AFP. O Hamas disse que emitirá um comunicado ainda neste domingo informando quantos civis e militares capturou.
Os ataques do Hamas, grupo militante que controla a Faixa de Gaza, em Israel no sábado foram um dos dias mais violentos e mortais na região em décadas. A facção lançou uma série de mísseis que atingiram grandes cidades israelenses e enviou combatentes pela fronteira para o sul de Israel, onde tomaram bases e capturaram reféns.
A captura de tantos israelenses, alguns filmados sendo puxados através de postos de segurança ou conduzidos, sangrando, para Gaza, acrescenta outra camada de complicação para o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, depois de episódios anteriores em que reféns foram trocados por prisioneiros.
Neste domingo, o Hamas lançou mais foguetes contra Israel, disparando sirenes de ataque aéreo no sul do país, e os militares israelenses disseram que combinariam a retirada de pessoas das áreas de fronteira com a busca por mais homens armados da facção.
Em menos de dois dias, o conflito já matou mais de 900 pessoas. Em Israel, ao menos 600 pessoas foram mortas e outras 2.048 ficaram feridas, segundo a imprensa local. Já na Faixa de Gaza, 313 pessoas, incluindo 20 crianças, morreram, e outras 2.000 ficaram feridas, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. Mais sete pessoas perderam a vida na Cisjordânia.
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