SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O escritor norte-americano Stephen King, conhecido por suas obras de terror, comentou nas redes sociais o massacre que matou ao menos 18 pessoas na cidade de Lewiston, no estado do Maine, nos Estados Unidos, na noite desta quarta-feira (25). Ele criticou o uso de armas de fogo e disse que o fácil acesso às armas "é loucura em nome da liberdade de expressão".
Segundo King, os disparos ocorreram a menos de 80 km de onde ele mora. Ele disse ter feito o ensino médio em Lisbon, cidade vizinha a Lewiston.
"São as armas de fogo, pessoal. Isso é loucura em nome da liberdade de expressão. Parem de eleger defensores da morte", afirmou King no X (antigo Twitter).
"Isso não acontece em outros países", afirmou King em outra postagem.
Mais tarde, o escritor afirmou que o problema é das armas e também da cultura. Ele compartilhou uma postagem que mostra uma arma semiautomática similar ao tipo AR-15, que o assassino pode ter usado. "Entre 1922-1982, era tão fácil comprar [a armar] quanto um sanduíche. No entanto, naquela época tiroteios em massa basicamente nunca aconteceram", afirma a postagem.
Os EUA são conhecidos internacionalmente por ter uma cultura favorável ao acesso de armas de fogo pela população. O país aparece frequentemente nos noticiários por causa de episódios relacionados a tiroteios em massa.
No último deles, ocorrido nesta quarta-feira (25) em Lewiston, um homem armado com rifle abriu fogo contra pessoas que estavam em um restaurante e numa pista de boliche. O suspeito é Robert Card, 40, apontado como reservista do Exército e instrutor de tiros. Ainda não se sabe o que motivou o ataque, um dos mais letais já ocorridos no país.
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