SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Bahrein, pequeno e rico reino do golfo Pérsico, chamou seu embaixador em Israel de volta ao país e congelou os laços econômicos com o Estado judeu devido à guerra em Gaza.

É o segundo ator regional a fazer isso depois da vital Jordânia, cuja paz vigente desde 1993 com Tel Aviv é um dos esteios da política externa israelense, e de especial importância porque é o primeiro dos signatários dos Acordos de Abraão a suspender relações na prática por causa da retaliação aos atentados de 7 de outubro.

Os acordos selaram a paz entre Israel, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Sudão e Marrocos, abrindo o caminho para a negociação definitiva para o balanço anti-Irã da região, o estabelecimento dos laços entre Tel Aviv e a Arábia Saudita.

Um dos objetivos do ataque do Hamas, apoiado por Teerã, era justamente tirar essa possibilidade dos trilhos, o que é uma enorme derrota para os EUA, patrocinadores dos acordos.


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