SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, detalhou o planejamento para a acolhida do grupo de brasileiros que está na Faixa de Gaza. Em entrevista à Globo News, ele disse que metade deles ainda não tem onde ficar no país. Eles devem ser levados para um abrigo no interior de São Paulo, onde receberão assistência por tempo indeterminado.

Assim que chegarem, repatriados serão atendidos por equipes multidisciplinares. Segundo Botelho, haverá médicos, enfermeiros, assistentes sociais, equipes da Polícia Federal para ajudar com a regularização de documentos, e de agências da ONU, com intérpretes.

Grupo ficará dois dias em alojamento da FAB (Força Aérea Brasileira) em Brasília.

Parte deles tem família no país e já tem onde ficar. Outra parte será levada para um abrigo no interior de São Paulo. O secretário não disse em qual cidade, mas afirmou que é um local que tem experiência na recepção de estrangeiros e refugiados.

Ajuda humanitária não tem prazo. "Estamos nos planejando para fazer pelo tempo necessário para que sejam acolhidos, para se integrarem. Não há prazo fixado", declarou. "O governo federal não vai poupar esforços para receber da forma mais completa e digna, para fazer com que se integrem e sejam repatriados ao Brasil.

Grupo com brasileiros recebeu autorização para deixar Gaza nesta sexta-feira (10), mas fronteira com o Egito foi fechada. Ninguém conseguiu passar. Um avião da Presidência os aguarda em território egípcio.


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