SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Apoiadores e opositores do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, entraram em conflito neste sábado (11) em Tel Aviv. Segundo o portal israelense Haaretz, o enfrentamento ocorreu durante um ato que pedia que o governo garantisse a libertação dos reféns mantidos pelo grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza -um de vários com o mesmo teor que atraíram milhares de pessoas às ruas de todo o país.

Na quinta-feira (9), o Exército de Israel modificou sua estimativa sobre a quantidade de pessoas sequestradas pelo Hamas em 7 de outubro, de 242 para 239. Até agora, somente quatro reféns foram libertadas: duas mulheres israelenses, ambas idosas, e duas americanas, mãe e filha.

Na mesma data, o Hamas anunciou que um soldado israelense sequestrado no atentado terrorista morreu durante um bombardeio israelense à Gaza. O grupo terrorista afirma que ao menos 58 reféns teriam morrido em ataques do tipo.

À imprensa, Bibi, como o premiê é conhecido, voltou a afirmar que a devolução dos reféns é condição para um cessar-fogo em Gaza no sábado. Ele também repetiu uma alegação que havia feito no dia anterior, de que não abrirá mão do controle sobre a Faixa de Gaza sob nenhuma circunstância.

"O Hamas praticamente perdeu o controle do norte da Faixa de Gaza. Não tem onde se esconder em segurança. Os líderes árabes que se importam com o futuro de seus países na região devem se posicionar contra o Hamas. Em seus 16 anos de governo, ele trouxe apenas desastre, sangue e pobreza para Gaza."


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