BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - Em frente à universidade onde o candidato Javier Milei votou neste domingo (19), o economista brasileiro Bruno Musa, 41, conta que pegou um voo de São Paulo até Buenos Aires neste final de semana apenas para apoiar o ultraliberal. Ele grava vídeos para suas redes sociais de linha libertária, diz.

No Brasil, votou em Jair Bolsonaro (PL), mas não se identifica como bolsonarista. "É preciso desmistificar isso. Não tem a ver com ser bolsonarista, tem a ver com ser anti-PT", opina, ao lado de três amigos que viajaram de Brasília pelo mesmo motivo. Eles já haviam feito o mesmo no primeiro turno, em outubro.

O grupo diz acompanhar a política argentina de perto desde a eleição de Maurício Macri, em 2015. "Mas não tinha um apelo para a gente vir na época. Agora é mais alinhado", afirma Musa, que se define como libertário desde que começou a estudar a Escola Austríaca, corrente da economia associada à forte defesa do livre mercado.

"Ele acha que dá Massa, mas eu e ele temos esperança", diz, apontando para um dos colegas, que diz acreditar que a fiscalização das urnas deve aumentar e beneficiar Milei após o apoio da força política de Macri e da ex-candidata Patricia Bullrich ao ultraliberal. (Júlia Barbon)


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