SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Marina Silva, a ministra do Meio Ambiente no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi escolhida como uma das 25 mulheres mais influentes de 2023 pelo jornal britânico Financial Times. Ela é a única brasileira selecionada.

Em texto assinado por Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile e ex-alta comissária para os Direitos Humanos da ONU, a ministra brasileira é descrita como uma política empenhada em proteger a floresta amazônica e diminuir as taxas de desmatamento.

"O mundo enfrenta uma tripla crise de alterações climáticas, poluição e perda de biodiversidade. Como ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Brasil, Marina Silva está no centro dessa crise", diz trecho do texto, que destaca a trajetória da ministra na política. "Marina continua a liderar o esforço para construir resiliência climática e restaurar o ecossistema conhecido como 'os pulmões do planeta'."

A biografia diz também que Marina cresceu perto da floresta tropical, numa pequena comunidade de seringueiros, e se tornou a primeira pessoa de sua comunidade eleita para o Senado brasileiro. Também menciona a primeira vez em que a ministra foi nomeada para comandar o Ministério do Meio Ambiente, em 2003.

A seleção das Mulheres do Ano é feita anualmente com o objetivo de celebrar não somente a influência, mas as conquistas femininas em diversos lugares do mundo. A lista não tem ranqueamento e está dividida em três categorias: líderes, heroínas e criadoras.

Na parte de líderes, na qual Marina Silva foi selecionada, aparecem a política alemã Ursula von der Leyen, atual presidente da Comissão Europeia, a empresária albanesa Mira Murati, escolhida CEO da OpenAI, criadora do ChatGPT, entre outras.

Na categoria heroínas, o jornal destaca a ativista iraniana Narges Mohammadi, que atua em defesa dos direitos das mulheres e foi contemplada com o Nobel da Paz em outubro, e a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska.

Confira a lista completa das 25 mulheres mais influentes de 2023 elaborada pelo Financial Times

Margot Robbie, atriz australiana

Beyoncé, cantora e compositora americana

Barbara Kingsolver, escritora americana

Phoebe Philo, designer britânica

Alia Bhatt, atriz, modelo e cantora indiana

Aespa, grupo de música sul-coreano

Lola Shoneyin, escritora nigeriana

Mira Murati, empresária albanesa e CEO da OpenAI

Fran Drescher, atriz, comediante e escritora americana

Mary Barra, empresária americana e diretora-executiva da General Motors

Ursula von der Leyen, política alemã e presidente da Comissão Europeia

Janet Truncale, executiva americana e CEO eleita da Ernst & Young

Karin Keller-Sutter, ministra das Finanças da Suíça

Lisa Dyson, empresária americana e CEO da Kiverdi

Carol Tomé, empresária americana e diretora-executiva da United Parcel Service

Makiko Ono, empresária japonesa e CEO da Suntory

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente do Brasil

Marie-Claire Daveu, executiva francesa especialista em sustentabilidade

Narges Mohammadi, ativista iraniana pelo direito das mulheres e laureada com o Nobel da Paz

Olena Zelenska, primeira-dama da Ucrânia

Coco Gauff, tenista americana

Elizabeth Maruma Mrema, advogada e líder em biodiversidade da Tanzânia

Katalin Karikó, bioquímica húngara

Chen Chien-Jou, taiwanesa por trás do estopim do MeToo na ilha

Jenni Hermoso, jogadora de futebol espanhola


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