BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - Em tom de justificativa, o novo presidente da Argentina, Javier Milei, falou em seu primeiro discurso à frente da nação sobre suas propostas para a economia do país, que enfrenta uma de suas maiores crises das últimas décadas.
"Lamentavelmente, tenho que dizer a vocês, não há dinheiro. Por isso, a conclusão é que não há alternativa ao ajuste e ao choque. Naturalmente, isso impactará de modo negativo sobre o nível de atividade, emprego, salário real e quantidade de pobres e indigentes", afirmou.
"Após a reacomodação (...), a situação começará a melhorar. Haverá luz no fim do túnel. No caso alternativo, a simplista proposta populista, cuja única fonte de financiamento é a emissão de dinheiro. levará o país à hiperinflação e à pior crise de sua história, somadas a um espiral decadente que nos aproximará à Venezuela de Chávez e Maduro", disse Milei.
"Cem dias de fracasso não se desfazem em um dia, mas um dia começa. E hoje é esse dia. Hoje começamos a sair do caminho da decadência e começarmos a traçar o caminho da prosperidade."
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