SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um dia após Israel matar uma autoridade graduada do grupo palestino Hamas na capital libanesa, Beirute, dois soldados de Tel Aviv foram feridos após o Hezbollah lançar mísseis antitanque contra posições na fronteira entre os dois países.

O grupo xiita, aliado do Hamas e do Irã, é o mais poderoso ator militar no Líbano.

O assassinato por um ataque com drones na terça (2) de Saleh al-Arouri elevou as tensões já altas no norte de Israel, que vive um conflito de baixa intensidade, com escaramuças diárias, mas não uma guerra total, desde que o Hamas abriu a atual guerra com Israel ao atacar o país em 7 de outubro passado.

As forças israelenses dizem estar em alerta máximo para eventuais retaliações, que aumentam o temor de uma conflagração regional mais ampla, algo relativamente contido devido ao reforço militar americano na região.

Ainda assim, a crise de segurança com ataques de houthis do Iêmen, também pró-Hamas e Irã, no mar Vermelho, os renovados conflitos no norte e na Cisjordânia mantêm o risco no ar.


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