BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - O regime de Nicolás Maduro divulgou um duro comunicado rebatendo as críticas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as eleições previstas para julho na Venezuela. Nesta terça-feira (26), o Planalto mudou pela primeira vez de tom e repudiou o impedimento à candidatura de opositores no país.
A Chancelaria venezuelana chamou a nota do Itamaraty de "cinzenta e intervencionista" e afirmou que o texto parece ter sido ditado pelos Estados Unidos. Por outro lado, não citou o nome do presidente Lula e enfatizou que o comunicado foi redigido "por funcionários da Chancelaria brasileira".
"O Ministério do Poder Popular para as Relações Exteriores da República Bolivariana da Venezuela repudia o comunicado cinzento e intervencionista redigido por funcionários da chancelaria brasileira, que parece ter sido ditado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, no qual são emitidos comentários carregados de profundo desconhecimento e ignorância sobre a realidade política na Venezuela", diz a nota divulgada pelo chanceler Yvan Gil.
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