BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou com ressalvas nesta terça-feira (9) a prestação de contas da campanha a presidente de Ciro Gomes (PDT) de 2018, mas determinou o pagamento de R$ 348,8 mil ao Tesouro Nacional.

O valor foi proposto em voto do ministro Alexandre de Moraes. O relator do caso, ministro Sérgio Banhos, havia sugerido pagamento de R$ 596,6 mil e dito que irregularidades no uso do FEFC (Fundo Especial de Financiamento de Campanha) foram "diminutos" e não justificavam reprovar as contas de Ciro.

Na decisão tomada por maioria, os ministros consideraram que houve falta de comprovação de alguns serviços da campanha, entre outras irregularidades. O MPE (Ministério Público Eleitoral) e a assessoria do TSE haviam sugerido multa maior, de R$ 1,27 milhão.

A senadora Kátia Abreu (PP) foi candidata a vice-presidente na chapa de Ciro naquele pleito.

Em discussão prévia do TSE, em maio, a defesa de Ciro disse que houve "excessivo" rigor na cobrança da Procuradoria pela comprovação de serviços. O valor total gasto na campanha de Ciro foi de R$ 24,2 milhões.

Procurada, a assessoria do candidato ainda não se manifestou sobre a decisão do TSE.

Ciro também registrou candidatura ao Planalto em 2022, tendo como candidata a vice Ana Paula Matos, vice-prefeita de Salvador. Ele declarou patrimônio de R$ 3 milhões, um crescimento próximo de 40% ao apontado na eleição passada.


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