SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A paraense Ruth Rendeiro, 65, foi com a filha Anaterra, 26, em frente ao Largo São Francisco com saudosismo e desolação. Em 1977, Ruth estava na Universidade Federal do Pará em em um dos atos organizados pelo país.

"Não esperávamos voltar às ruas para pedir democracia. Mas a gente precisa se mobilizar contra tudo o que estamos vivendo novamente", disse a escritora Ruth. "Não é só com manifestos e notas de repúdios que vamos garantir a nossa democracia."

A filha de Ruth, Anaterra apresentava em sua camisa uma frase de protesto ao presidente Jair Bolsonaro (PL). "Depois de tudo o que aprendi na escola, o quanto as pessoas durante o governo militar, estar aqui hoje, em 2022, é até triste", disse Anterra.


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