SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Responsável por cobrar o pênalti decisivo na classificação do Palmeiras nesta quarta-feira (10) diante do Atlético-MG, na Libertadores, Murilo colocou o time paulista em mais uma semifinal na competição. Em entrevista ao "Sportscenter", da ESPN, o zagueiro disse ter se sentido tranquilo no momento da batida e que quem sofreu mesmo foram seus familiares.
"Eu estava bem tranquilo. Sabia que o Weverton ia pegar e alguém ia decidir. Quando ele pegou, eu falei 'é agora, está nos meus pés'. Minha família sofreu bastante, eles estavam com a perna tremendo, principalmente minha mãe e minha namorada, e eu falei para elas terem calma", disse o jogador.
O 100% de aproveitamento do Palmeiras nas cobranças 'partiu' de uma escolha dos próprios jogadores. O zagueiro destacou a energia após o apito final e revelou que, na conversa para decidir os batedores, os atletas foram os responsáveis por definir a ordem.
"Quando fechamos na rodinha depois do tempo normal, a energia era surreal. Nunca senti isso antes. Era todo mundo gritando e apoiando o outro. Foram os jogadores que decidiram quem ia bater. A comissão deu essa confiança para nós", declarou.
Contratado pelo Palmeiras nessa temporada, Murilo também falou sobre como foi sua chegada ao clube. Segundo ele, desde que saiu da Rússia após o começo da guerra com a Ucrânia, a preparação vinha sendo feita visando uma oportunidade.
"Eu não imaginava que seria dessa forma [começo no Palmeiras]. Sempre estive preparado. Abri mão total das minhas férias. A partir do momento que cheguei da Rússia, fui para Salvador e me dediquei nos treinos. Sabia que estava muito bem preparado para quando surgisse uma oportunidade", afirmou.
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