SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Não são apenas os candidatos coligados com o presidente Jair Bolsonaro (PL) que vêm fazendo malabarismos para se esquivar da disputa nacional. No Espírito Santo, o governador Renato Casagrande (PSB) tenta evitar a nacionalização da candidatura ao governo estadual.
Segundo interlocutores, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), seu correligionário, só vão ao estado se quiserem e se isso fizer sentido na estratégia rumo à Presidência da República.
Para Casagrande, a visita de qualquer um dos dois pode gerar incômodos com algum dos oito partidos aos quais se coligou, desconsiderando os da federação com o PT. Ao seu lado caminham, por exemplo, o PDT de Ciro Gomes, o MDB, PSDB e Cidadania que estão com Simone Tebet, além do PP, fechado com Bolsonaro.
O esforço tem um motivo: Casagrande vem liderando as pesquisas de intenção de voto e prefere não correr o risco de criar nenhuma marola. No levantamento feito pelo instituto Ipec, encomendado pela Rede Gazeta na semana passada, 52% dos eleitores declararam voto no governador, indicando possibilidade de definição já no primeiro turno.
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