SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Existem muitos estudos que mostram aumento da pobreza, da desigualdade e, por consequência, da fome no Brasil nos anos recentes, apesar de o presidente Jair Bolsonaro ter insistido em dizer que há demagogia na discussão do tema hoje no país.

O 9º Boletim Desigualdade nas Metrópoles, produzido por uma parceria entre PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), Observatório das Metrópoles e RedODSAL (Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina).

Divulgado no início de agosto, ele mostra a relação entre política pública e a piora do cenário para os mais pobres no ano passado.

O levantamento traz dados de 22 das principais áreas metropolitanas e conclui que 19,8 milhões de moradores, um total de 23,7%, dessas regiões caíram na pobreza.

Segundo os pesquisadores, o aumento da pobreza em 2021 podia ser associado a pelo menos três fatores: recuperação incompleta do mercado de trabalho, disparada da inflação e retirada abrupta do auxílio emergencial no início do ano, uma decisão que refletiu o negacionismo do governo com a pandemia.


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