SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Candidata a deputada federal em São Paulo, a ex-ministra Marina Silva (Rede) apresenta como uma de suas principais bandeiras de campanha a criação de uma agência estatal para monitorar metas de redução de emissão de gases causadores do efeito estufa.

O modelo para essa instância, afirma ela, seria a Autoridade Nacional de Segurança Nuclear, criada no ano passado pelo Congresso, que é responsável por acompanhar todas as questões relativas à área, da concessão de licenças para projetos à destinação de resíduos tóxicos.

"Existe uma agência socioambiental perdida, que precisa ser priorizada pelo próximo governo. A dramaticidade da questão climática nesse momento é ainda maior do que no período em que eu fui ministra", diz Marina, que ocupou a pasta do Meio Ambiente entre 2003 e 2009, nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Para viabilizar a aprovação da agência e outros projetos relacionados à transição energética, defensores desta pauta apostam suas fichas na eleição de uma "bancada do clima".

Um dos representantes na atual campanha é o físico Ricardo Galvão, ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que também concorre a mandato de deputado federal pela Rede em São Paulo.


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