SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro (PL) poderá ficar cara a cara com o comando do Congresso e do Judiciário um dia após os eventos de 7 de Setembro, nos quais há um receio de que ele novamente faça pesados ataques às instituições.
Bolsonaro foi convidado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para uma sessão especial em homenagem ao Bicentenário da Independência na quinta-feira (8), para a qual também são esperadas as presenças do presidente do STF, Luiz Fux, e do TSE, Alexandre de Moraes.
No sábado (3), o presidente chamou Moraes de "vagabundo", por ter autorizado ação de busca e apreensão contra empresários.
A assessoria de Bolsonaro ainda não confirmou sua presença. Também foram convidados os ex-presidentes. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não irá, por ter compromisso de campanha em Nova Iguaçu. Dilma Rousseff (PT) também não deve estar presente.
Apenas Michel Temer (MDB) já aceitou o convite. No ano passado, nesta mesma data, ele acabou atuando como bombeiro, após Bolsonaro ter dirigido insultos contra Moraes.
Caso o presidente compareça, pode haver uma nova saia justa nos moldes da ocorrida durante a posse de Moraes no TSE, em agosto.
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