BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O comando da Polícia Militar do Distrito Federal afirmou ao Ministério Público que os policiais militares estão cientes de seus "direitos, deveres, responsabilidades e consequências", e atentos a "possíveis ações em desacordo com o ordenamento jurídico".
O MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) recomendou que a PMDF e a Secretaria de Segurança Pública proibissem expressamente a participação de policiais militares da ativa nos atos de 7 de Setembro e deixassem todos de prontidão. O ofício foi enviado em 17 de agosto à PM e à Secretaria de Segurança Pública do DF.
Em resposta à recomendação, nesta terça (6), o comandante-geral da PMDF, coronel Fábio Augusto Vieira, afirmou que o comando proibiu os policiais militares de tirarem folga nesta quarta (7) diante do "expressivo contingente a ser empregado", seja no policiamento ostensivo, seja no desfile cívico.
Segundo ele, a corporação "está atenta quanto a possíveis ações em desacordo com o ordenamento jurídico eventualmente atribuídas a seus integrantes, sobretudo envolvendo atos atentatórios à ordem pública e social, hierarquia e disciplina".
Uma das preocupações das Promotorias de Justiça Militar é com a adesão de policiais da ativa a eventuais atos políticos do presidente Jair Bolsonaro (PL) após o desfile cívico, mesmo sendo proibido por lei. O Ministério Público vai fiscalizar a ação da PM do DF na Esplanada dos Ministérios.
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