SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Enquanto acontecia o desfile cívico oficial para celebrar os 200 anos da independência do Brasil, na zona sul do Recife, movimentos populares se reuniram no centro da cidade para a tradicional manifestação do Grito dos Excluídos, que neste ano chegou à sua 28ª edição.
Com o tema "Brasil: 200 anos de (In)dependência. Para quem?", os atos tiveram o objetivo de reverberar a "voz dos que não foram incorporados a esse Brasil considerado independente".
O evento iniciou a concentração no parque Treze de Maio, no bairro de Santo Antônio, sem a chuva registrada nos últimos dias na capital pernambucana.
Quem saiu cedo para defender as bandeiras do movimento se posicionou a favor da democracia e também pediu pela construção de um projeto popular para o país e defendeu a agroecologia.
Mesmo com o caráter social do ato, a campanha eleitoral não deixou de estar presente ao longo da caminhada, que seguiu até a praça da Independência. Não foram permitidos discursos de candidatos nos trios elétricos.
Ainda assim, candidatos marcaram presença, como os vereadores do Recife Ivan Moraes e Dani Portela, ambos do PSOL e candidatos a deputado estadual, os deputados federais Túlio Gadêlha (Rede) e Carlos Veras (PT), a concorrente ao senado Teresa Leitão (PT) e a candidata ao governo de Pernambuco e líder nas pesquisas, Marília Arraes (Solidariedade).
Ao longo do percurso, os manifestantes puxaram coro de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e críticas a Bolsonaro.
Os manifestantes também vestiram roupas vermelhas e distribuíram adesivos de apoio a Lula. Um caixão preto com uma foto de Bolsonaro foi levado por participantes do ato, como crítica ao presidente.
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