SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos) diz acreditar que a distância do ex-ministro para Rodrigo Garcia (PSDB) nas pesquisas de intenção de votos evidencia que a aposta feita na polarização deu certo e que São Paulo reproduzirá a disputa entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

Nessa disputa, o atual governador ficou sem padrinho. Originalmente, o posto caberia a João Doria (PSDB), que desistiu da disputa à Presidência diante da alta rejeição ao seu nome e do isolamento dentro do próprio partido.

Nas contas dos membros da campanha de Tarcísio, à medida que for cada vez mais identificado como o escolhido do presidente, ele subirá mais ainda.

Eles também afirmam que já é possível comemorar que a tentativa do tucano de tentar colar em Tarcísio a pecha de forasteiro por ser carioca não vingou.

Esses aliados do ex-ministro visualizam duas âncoras das quais o tucano terá muita dificuldade de se livrar: as políticas de restrição de circulação para conter a pandemia da Covid-19 (que eles chamam de "fica em casa, a economia a gente vê depois") e o aumento de impostos no mesmo período.

Por todos esses fatores, eles afirmam que o cenário mais provável é o de um segundo turno contra Haddad.


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