SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O mea culpa de Jair Bolsonaro (PL) sobre seu comportamento na pandemia e a promessa de que aceitará pacificamente uma eventual derrota eleitoral, expressos em uma entrevista a podcasts na segunda-feira (12), tiveram como alvo o eleitor antilulista moderado.
Segundo estrategistas da campanha, a mensagem é direcionada a pessoas que compartilham valores conservadores com o presidente, mas rejeitam seu estilo. Criticam os governos do PT e defendem temas como família e propriedade, mas não gostam da personalidade agressiva e desrespeitosa de Bolsonaro.
Um exemplo que a campanha captou é o dos jovens evangélicos, que não têm mesma a fidelidade ao presidente de seus pais e avós. Ao mesmo tempo em que são ideologicamente próximos de Bolsonaro, torcem o nariz para seus excessos.
O objetivo, portanto, é o de atrair para o lado bolsonarista esse eleitor mais volátil, por meio de autocríticas calculadas por parte do presidente. Novos exemplos devem ocorrer nos próximos dias.
Mas arrependimentos de caráter mais amplo, no caso da pandemia, por exemplo, não são cogitados, para não alienar o "apoiador raiz", que segue sendo a maior força eleitoral do presidente.
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