BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Se no MDB a ofensiva do PT pelo voto útil pode levar o partido a liberar os filiados no 2º turno, tucanos também avaliam que o PSDB deverá seguir o caminho da neutralidade para contemplar alas pró-Lula e pró-Bolsonaro.
Reservadamente, integrantes do partido afirmam ser quase impossível o PSDB se posicionar tanto para o lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto para as bandas de Jair Bolsonaro (PL).
Eles citam exemplos de candidatos que se posicionam a favor de um dos dois líderes das pesquisas de intenção de voto à Presidência. É o caso de Eduardo Riedel, que disputa o governo do Mato Grosso do Sul.
Em suas redes sociais, Riedel posta fotos ao lado de Bolsonaro e da ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, do PP, que concorre ao Senado pelo estado.
Dentro do partido há ainda acenos a Lula, alguns inclusive feitos por tucanos históricos, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O senador Tasso Jereissatti também manteve diálogo com o petista durante a construção de alianças para o governo do Ceará ?o PSDB ficou neutro na disputa.
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