BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O defensor público-geral da União (DPU), Daniel Macedo, reuniu-se nesta quarta-feira (21) com o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, para apresentar o observatório de combate à violência política criado após assassinatos cometidos em função de discussão sobre as eleições.

Ele funcionará como um canal de denúncias para monitorar casos e acionar a atuação da DPU quando houver necessidade.

Macedo apresentou também o plantão que as unidades das Defensorias farão nos finais de semana das eleições e entregou uma lista com os contatos nas 70 unidades espalhadas pelo país. A DPU atua em casos de crimes eleitorais como boca de urna, corrupção eleitoral, compra de votos, transporte ilegal e fornecimento ilegal de alimentos para os eleitores.

"Esse é um trabalho muito importante que a nossa instituição realiza no dia da votação, garantindo a defesa da cidadania e da democracia, em favor de pessoas vulnerabilizadas que necessitam de assistência jurídica por algum problema durante o pleito. Foi mais um ato fundamental para essa importante relação de cooperação entre a DPU e o TSE", diz Macedo.

Em 9 de setembro, Rafael Oliveira, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) confessou ter assassinado o colega Benedito Cardoso dos Santos após uma discussão política em Confressa (MT). Em Foz do Iguaçu (PR), o petista Marcelo Arruda foi morto a tiros enquanto comemorava o aniversário.


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