SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A campanha do deputado estadual Fernando Cury (União Brasil) acionou o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo para pedir que seja retirada do ar a peça televisiva em que Fernando Haddad (PT) afirma que ele assediou Isa Penna (PCdoB) e é aliado de Rodrigo Garcia (PSDB).
Como mostrou o Painel, a deputada condenou a peça do petista e afirmou ser inaceitável a exposição da sua imagem.
A peça do candidato ao governo reproduz o momento no qual Cury passa a mão no seio da parlamentar no plenário da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) e sequer menciona seu nome. Uma narradora se refere a ela como "moça".
A deputada denunciou Cury à época e ele teve o mandato suspenso por seis meses.
Na peça de Cury, o advogado Alexandre Bissoli argumenta que Haddad disputa um cargo majoritário e usa sua peça para atacar uma candidatura a cargo proporcional, o que é vedado pela lei eleitoral.
Além disso, o advogado também identifica desrespeito à presunção de inocência de Cury ao falar em assédio, dado que o processo movido pela deputada contra ele não foi concluído.
O TRE-SP ainda não apresentou decisão a respeito do pedido realizado no domingo (25) por Cury, o que, segundo Bissoli, é motivo de preocupação, dado que o material segue sendo veiculado na televisão sem um parecer da Justiça eleitoral.
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