BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, vai acompanhar a contagem dos votos no domingo (2) na sala de totalização no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que bolsonaristas vinham chamando de "secreta".

Ele é uma das autoridades que já confirmaram o convite feito pelo presidente da corte, Alexandre de Moraes, a todas as entidades fiscalizadoras cadastradas.

Também confirmaram o diretor-geral da PF (Polícia Federal), Márcio Nunes Oliveira, e o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Beto Simonetti.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é outro que deve comparecer. O da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), permanecerá em Alagoas, onde acompanhará o resultado de sua reeleição e do senador Rodrigo Cunha (União), candidato que apoia ao governo do estado.

Pela primeira vez, todos os ministros do TSE também estarão presentes na totalização dos votos. A ideia é passar uma imagem de coesão e força a favor do sistema eleitoral brasileiro e da urna eletrônica.

Na quarta-feira (28), Alexandre recebeu na sala de totalização o ministro da Defesa e outros representantes de partidos, entre eles, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Correligionário do presidente Jair Bolsonaro, Valdemar declarou na visita não existir nenhuma "sala secreta".

Bolsonaro por diversas vezes, nos ataques que fez ao sistema eleitoral, alegou existir uma sala secreta, escura, onde os votos seriam contabilizados sem a fiscalização da sociedade.


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