Horas antes do último debate entre candidaturas ao Governo de Minas Gerais, realizado na última terça-feira (27), a equipe da candidata Lorene Figueiredo (Psol) identificou ataques de mais de 2 mil perfis falsos (robôs) por rede social. Em função do ocorrido, Lorene deu entrada com representação na Justiça Eleitoral, contra a empresa Facebook Meta. A candidata pede dados, registros eletrônicos e monitoramento, em caráter de urgência, dos perfis que direcionaram investidas contra a conta dela no Instagram.
O pedido de Lorene ressalta a necessidade de garantia da normalidade e legitimidade do pleito, já que o anonimato dos perfis falsos impede a identificação e responsabilização e ultrapassa os limites da liberdade de expressão que, segundo a candidata do Psol, não pode ser entendida e praticada como liberdade de agressão. Lorene também reforça a importância de coibir práticas abusivas para preservar a democracia. O texto frisa que o
objetivo da ação é evitar a suspensão indevida do perfil da candidata por denúncia coordenada de perfis falsos , o que prejudicaria as eleições e a imagem de Lorene. As mensagens deixadas pelos perfis mencionaram Romeu Zema (Novo).
A equipe de Lorene, para lidar com a ameaça, precisou adotar medidas restritivas,
prejudicando o engajamento da conta horas antes do debate. Para a representante do Psol no pleito, o ataque fere a democracia, porque tenta impedir o diálogo com a população, especialmente em um cenário eleitoral pós pandemia, quando as redes sociais passaram a ter ainda mais importância no cotidiano das pessoas. “Com a aproximação do pleito eleitoral, a severidade que a perda de um dos principais canais de comunicação e de campanha seria imensurável. A Representante então se viu obrigada a restringir os comentários para evitar que a conta fosse suspensa”, pontuou a defesa de Lorene.
Entre na comunidade de notícias clicando aqui no Portal Acessa.com e saiba de tudo que acontece na Cidade, Região, Brasil e Mundo!