SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Aliados de Tarcísio de Freitas (Republicanos) têm visto como bastante modesta a ajuda financeira dos partidos que integram sua aliança na disputa pelo Governo de São Paulo, inclusive no segundo turno.
O adversário, Fernando Haddad (PT), recebeu R$ 6 milhões de PT e PSB desde 3 de outubro, enquanto o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) levou R$ 2,9 milhões de seu partido. Tarcísio tem conseguido manter a campanha com base em grande número de doações de apoiadores, R$ 2,3 milhões no segundo turno, enquanto o ex-prefeito não contabilizou valores do tipo no período.
Membros da campanha de Tarcísio dizem que existe um lado positivo na falta de investimento por parte de siglas como Republicanos, PSD e PL: o ex-ministro sente que não deve nada a elas e que terá total autonomia para compor seu secretariado, caso seja eleito.
Tarcísio arrecadou R$ 24,5 milhões ao todo até o momento e gastou R$ 26,7 milhões, enquanto Haddad juntou R$ 32 milhões (pouco mais de R$ 70 mil em doações) e utilizou R$ 20 milhões.
O bolsonarista recebeu R$ 9,3 milhões em doações, vindas especialmente de empresários do agronegócio, como Maribel Golin (Grupo Golin), Washington Cinel (Cinel Alimentos) e José Carlos Zanchetta (Zanchetta Alimentos).
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