SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A fusão anunciada na semana passada por Solidariedade e Pros pode não sair do papel. O partido de Paulinho da Força se assustou com os problemas financeiros e jurídicos que envolvem a outra sigla e estuda interromper a negociação.
Duas alas do Pros têm brigado na Justiça pelo comando da sigla. O atual presidente, Eurípedes Júnior, teve decisão favorável no Tribunal Superior Eleitoral em agosto.
Investigações relacionadas a compras que ele teria feito com dinheiro público, como a instalação de banheira de hidromassagem no gabinete e a aquisição de um helicóptero, também criaram preocupação no Solidariedade.
Paulinho agora conversa sobre possível fusão com o Avante, partido presidido por Luis Tibé ao qual está filiado o deputado federal André Janones. O Solidariedade busca parceiro para superar a cláusula de barreira. Os dois partidos compõem a coligação que apoia a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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