SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A deputada federal Carla Zambelli (PL) disse ter sido agredida antes de entrar armada em um bar no Jardins, na zona oeste de São Paulo na tarde deste sábado (29), e mandou um homem deitar no chão.
As imagens estão sendo compartilhada em vídeo nas redes sociais. Em entrevista à Folha de S.Paulo, a deputada disse um homem negro, bastante exaltado, e a ofendeu com palavrões.
"Eu estava almoçando com meu filho no bar, um homem começou a me xingar e falar que o Lula iria ganhar. Eu tenho porte federal de armas, [mostrei] até para ele parar", disse a deputada à reportagem.
"Com certeza [motivação política partidária], ficou gritando Lula, dizendo que Lula vai ganhar. Me chamou de burra, prostituta", contou. "Várias pessoas ficaram olhando, tenho como provar com testemunhas."
Em outro vídeo, um homem negro aparece discutindo com Zambelli na calçada. A deputada cai no chão, levanta e sai correndo atrás dele junto com outro homem armado. É ouvido um disparo. O homem negro grita por socorro e depois foge correndo pela rua.
Em sua página no Instagram, a deputada aparece ofegante ao lado de um policial e afirma que registrou boletim de ocorrência. "Fui agredida agora pouco, me empurraram no chão. Eram vários. Eles usaram um homem negro para vir para cima de mim", disse Carla no vídeo.
Assassinatos, agressões e ameaças com motivação política se acumulam nas eleições deste ano desde o período pré-campanha.
Em julho, um policial bolsonarista invadiu uma festa de aniversário e matou a tiros um eleitor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Em 2020, a deputada postou fotos em que aparece disparando um fuzil durante aula em um clube de tiro.
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