NATAL, RN (FOLHAPRESS) - Abordagens da Polícia Rodoviária Federal em municípios do interior do Rio Grande do Norte levaram a Federação Brasil da Esperança -que reúne o PT, o PC do B e o Partido Verde- a protocolar representação apontando os casos à Procuradoria Regional Eleitoral no estado como suposta operação irregular da PRF.

A representação cita Apodi, João Câmara, Campo Redondo, Paraú, Ceará Mirim e Campo Grande. Neste último município, a 31ª zona eleitoral precisou recorrer a uma rádio local e ao envio de comunicações, via aplicativo de mensagens, para tranquilizar os eleitores.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral a zona também determinou o reforço de transportes autorizados pela Justiça Eleitoral para circular com mais frequência tanto em Campo Grande quanto nos municípios de Janduís e Triunfo Potiguar.

"A circunstância da blitz levou preocupação aos eleitores, em especial aos que residem na zona rural", disse a juíza da 31ª zona eleitoral, Erika Corrêa, acrescentando que "para tranquilizar a população e garantir o exercício do voto" adotou diversas medidas, incluindo oficiar a PRF para que oriente condutores de veículos particulares com eventuais irregularidades a buscarem outras formas de transporte gratuitas.

O Procurador Regional Eleitoral Rodrigo Telles afirmou, em despacho, que não há evidências de operações especiais da PRF relacionadas às eleições no estado. "Também não foi apresentada evidência alguma de que eventual fiscalização de trânsito e transporte normalmente feita pela PRF em eleições esteja sendo usada como pretexto para obstar o transporte público de eleitores assegurado pelo TSE", disse ainda o procurador.


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