RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Os engarrafamentos registrados neste domingo (30) no Rio de Janeiro não tiveram grande impacto na votação do segundo turno das eleições presidenciais, avaliou o desembargador Elton Leme, presidente do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro).
"Podemos afirmar isso. Os engarrafamentos são próprios das eleições e da cidade. Não impactaram negativamente no cômputo geral", disse em entrevista coletiva após ser questionado pela reportagem.
Ao longo do dia, eleitores reclamaram do trânsito travado em pontos da capital fluminense, como a avenida Brasil e a ponte Rio-Niterói. A demora foi associada a blitzes das forças de segurança.
Leme confirmou que equipes policiais estiveram presentes nos dois locais, mas negou a existência de blitzes.
Segundo dados parciais do TRE-RJ, o índice de abstenção estava em torno de 20% no estado, percentual equivalente ao do primeiro turno.
Conforme Leme, 22 prisões foram registradas no estado devido a irregularidades associadas às eleições. O número envolve ocorrências registradas por diferentes instituições, como Polícia Federal, Polícia Civil e Polícia Militar.
"É algo a se lamentar. Isso mostrou os ânimos exaltados", avaliou o presidente do TRE-RJ.
Ele ainda afirmou que a votação no estado foi encerrada até as 17h, o prazo previsto inicialmente. A situação contrasta com a do primeiro turno, quando o Rio registrou atrasos na conclusão do pleito.
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