BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, tem dado sinais de que pretende segurar o ímpeto oposicionista de aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) no partido.
Com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), parlamentares bolsonaristas da legenda procuraram o dirigente recomendando que aproveite do tamanho das bancadas do PL no Congresso Nacional para dificultar a gestão do eleito.
Valdemar, no entanto, tem outras prioridades, segundo interlocutores. Já há um acordo prévio do PL com PP e Republicanos para apoiar a reeleição de Arthur Lira (PP) à presidência da Câmara e receber o apoio para, senão presidir o Senado, ocupar cargos importantes nas Mesas Diretoras e principais comissões das Casas do Congresso.
O presidente do PL reconhece que só alcançou o atual patamar graças à força do bolsonarismo e ao empenho das suas principais lideranças. Os aliados de Bolsonaro representam 40% do partido e Valdemar já prevê que parte poderá migrar para outras legendas em abril, quando há nova janela partidária.
Interlocutores do presidente do PL relatam que ele já afirmou, em mais de uma ocasião, que prefere ter 60 deputados que votem juntos do que 90 difíceis de administrar. Mais importante, o tamanho do fundo partidário, segue inalterado mesmo se houver defecções.
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