RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - A última pesquisa Ipec para o governo do Rio de Janeiro no primeiro turno, divulgada neste sábado(1º), mostra que as chances de o governador Cláudio Castro (PL) se reeleger em primeiro turno diminuíram, em comparação com o levantamento anterior.

De acordo com o Ipec, Castro aparece com 47% dos votos válidos, oscilando um ponto percentual para baixo em relação à última pesquisa, de 27 de setembro, quando tinha 48% dos votos válidos. Marcelo Freixo (PSB) permanece isolado na vice-liderança com 28%, mas caiu 3 pontos percentuais em comparação ao levantamento anterior.

Rodrigo Neves (PDT) aparece com 11% ?ele tinha 9% na pesquisa anterior. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Esses números se referem à pesquisa estimulada, quando o entrevistado é apresentado a uma lista de candidatos.

Foram ouvidas 2.000 pessoas, entre 29 de setembro e 1º de outubro, em 45 municípios fluminenses. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitora)l com o número RJ-01526/2022 e no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-05823/2022.

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VOTOS VÁLIDOS

Cláudio Castro (PL) - 47% (-1 ponto em relação a pesquisa de 27/9)

Marcelo Freixo (PSB) - 28% (3)

Rodrigo Neves (PDT) - 11% (2)

Cyro Garcia (PSTU) - 4% (1)

Paulo Ganime (Novo) - 3% (0)

Juliete (UP) - 2% (0)

Wilson Witzel (PMB) - 2% (2)

Eduardo Serra (PCB) - 2% (2)

Luiz Eugenio (PCO) - 1% (0)

Com o resultado, Castro tem 47% dos votos válidos, contra 53% dos demais candidatos somados.

No entanto, ainda há fato de Wilson Witzel (PMB) ter tido o registro de candidatura indeferido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por ter perdido os direitos políticos por cinco anos ao sofrer impeachment em 2021. Com isso, os votos que o ex-juiz receber serão considerados nulos.

SOBRE O IPEC

O Ipec foi fundado em fevereiro de 2021 por ex-executivos do Ibope, instituto que encerrou as atividades após término do acordo de licenciamento da marca. Desde então, o Ipec segue a proposta de fazer as pesquisas nas casas dos eleitores, observando a distribuição dos votantes com base nos dados do último Censo, de 2010, da Pnad Contínua 2020 e os dados do TSE deste ano.

Comparadas com as pesquisas telefônicas, as presenciais tendem a ter menor rejeição, de acordo com o colunista do UOL José Roberto Toledo. "Pessoas que trabalham quase não atendem chamadas de números desconhecidos durante o expediente. Por esse e outros motivos, a taxa de recusa para pesquisas telefônicas tende a ser mais alta", explica.


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