SÃO PAULO, SP - BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A campanha de Jair Bolsonaro (PL) está compilando episódios que mostrariam uma suposta parcialidade do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o presidente durante o primeiro turno.

Esses fatos poderão servir de base para a contestação do resultado, em caso de derrota de Bolsonaro. Há a possibilidade de uma ação nos próximos dias junto ao próprio TSE.

Entre os exemplos de reveses sofridos pelo presidente estão a proibição de uso do Palácio da Alvorada para lives, a decisão que garantiu transporte público gratuito em algumas cidades e a ordem para veículos e perfis bolsonaristas removerem textos ligando Marcola, líder do PCC, a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No caso da ação sobre Marcola, a desconfiança de advogados de Bolsonaro é alimentada pelo fato de que a relatora do caso seria a ministra Cármen Lúcia.

Apesar disso, o presidente da corte, Alexandre de Moraes, decidiu chamar para si a questão, alegando urgência do tema.

Segundo o campo bolsonarista, isso mostra uma predisposição contrária ao presidente, dada a história entre ambos.


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