SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A campanha de TV de Tarcísio de Freitas (Republicanos) no segundo turno não pretende explorar à exaustão o apoio recebido o governador Rodrigo Garcia (PSDB).

Segundo estrategistas do ex-ministro da Infraestrutura, o efeito eleitoral já foi produzido pelo anúncio, feito pelo tucano na terça-feira (4). Associar demais a imagem do tucano a Tarcísio na TV poderia gerar efeito contrário, em razão da rejeição do PSDB no estado.

No segundo turno, Tarcísio terá blocos diários de 5 minutos de duração, mais 25 inserções diárias de TV, um grande salto com relação ao tempo com que ele contava no primeiro turno. A propaganda eleitoral recomeça na sexta-feira (6).

De acordo com Pablo Nobel, marqueteiro da campanha, o interesse pelo ex-ministro nas redes sociais disparou nas últimas semanas. "Temos recebido cerca de 100 mil seguidores por dia", afirma.

Segundo ele, a campanha seguirá falando das propostas de Tarcísio para São Paulo, mas não deixará de imprimir a ela um caráter nacional.

A identificação com o presidente Jair Bolsonaro (PL) deve aumentar, possivelmente com a gravação de novos depoimentos para serem utilizados na TV.

Também seguirá em marcha a estratégia de desconstruir o PT, lembrando escândalos de corrupção e a crise econômica. O público jovem é um dos focos principais, segundo Nobel.

"Existe uma audiência nova, que não viveu o tempo do PT e não conhece a realidade daquele momento", afirma.


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