BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Ex-ministro da Educação e uma das principais lideranças do União Brasil, Mendonça Filho defende que o União Brasil faça oposição ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Devemos ter uma posição mais ideológica, nos firmar como oposição", afirma ele, que se elegeu deputado federal por Pernambuco.
Mendonça acredita ainda que o União deva se alinhar à reeleição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que tem uma postura de defesa do protagonismo do Parlamento.
Segundo Mendonça Filho, as conversas estão acontecendo entre os integrantes da legenda desde o resultado da eleição no domingo (30), mas ainda não houve uma reunião oficial do comando, o que deve acontecer em breve. Ele, que é um dos vice-presidentes do União, alega que, qualquer que seja a posição, precisa ser votada e referendada pela Executiva e pelas bancadas eleitas.
Hoje o partido está dividido. Uma ala mais ligada ao presidente da legenda, Luciano Bivar (PE) está mais tendente a integrar a base do futuro governo. Ao desistir da sua candidatura à Presidência em 2022, Bivar recebeu uma sinalização de que poderia ter o apoio do PT para pleitear o comando da Câmara, em oposição a Lira.
A outra ala, mais próxima do secretário-geral ACM Neto (BA), apoia a permanência na oposição para dar contornos mais ideológicos à legenda. O ex-prefeito perdeu o governo da Bahia no segundo turno para o petista Jerônimo Rodrigues.
Como a Folha de S.Paulo mostrou, o Lula definiu como prioridade atrair PSD e União Brasil para o seu campo político.
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