NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, afirmou nesta segunda (14) que "a democracia foi atacada no Brasil, mas sobreviveu".
O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, em seu gabinete Pedro Ladeira/Folhapress **** Ele fez uma breve fala na abertura da Lide Brazil Conference, organizada pelo grupo Lide, da família do ex-governador paulista João Doria, em Nova York. Do lado de fora do local do evento, no centro de Manhattan, há manifestantes criticando os ministros do Supremo e o sistema eletrônico de votação do Brasil.
"Se pretende não substituir o sistema político", disse, sobre o que chamou de milícia digitais. "O que se pretende é substituir o sistema político. O que se pretende atacar é a própria democracia", afirmou.
Segundo Moraes, sem nominar o presidente Jair Bolsonaro (PL) ou seus apoiadores, "não é possível que as redes sociais sejam terras de ninguém". "Isso começou aqui nos EUA, na extrema-direita, chegou ao Leste Europeu e depois ao Brasil", disse.
O ministro defendeu o Judiciário. "O Poder Judiciário atuou para chegarmos às vésperas do final do ano com a democracia garantida. A democracia foi atacada, aviltada, mas sobreviveu. O Judiciário não foi cooptado, não foi aumentado, foi uma barreira a qualquer ataque à liberdade", disse.
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