SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem dito repetidamente em encontros com pessoas próximas que está preocupado com seu núcleo duro de aliados políticos e que quer encontrar cargos para que eles trabalhem a partir de 2023.
Como ex-presidente, ele terá direito a oito funcionários: dois assessores, dois motoristas e quatro servidores que atuem em atividades de segurança e apoio pessoal.
Para seus aliados mais próximos, devido ao valor dos salários (mais altos para os assessores) e das especificidades das funções, ele acredita que só conseguiria aproveitar duas das vagas.
Por isso, Bolsonaro tem conversado a respeito da possibilidade espalhar esse grupo em gabinetes de deputados e senadores aliados e escritórios de seu partido, o PL.
Fazem parte desse grupo mais íntimo nomes como Max Guilherme, Tércio Arnaud, Célio Faria Júnior e Filipe Garcia Martins. Os dois primeiros foram candidatos, mas não se elegeram.
Bolsonaro, assim como os demais ex-presidentes, também terá direito a outros benefícios vitalícios custeados pela União, como dois carros oficiais à disposição e o pagamento de diárias e passagens aéreas nacionais e internacionais do grupo de oito funcionários.
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