BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Exército está isolado nas Forças Armadas em relação à antecipação da troca dos comandos ainda na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Embora tenha recuado do movimento, a Marinha está alinhada com a FAB (Força Aérea Brasileira) e defende que seus comandantes sejam substituídos ainda em 2022.

Como revelou a Folha de S.Paulo, generais do Alto Comando concluíram que não devem antecipar a troca do comandante, como foi aventado, e vão esperar a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para preparar as formalidades para a passagem do comando.

Nos bastidores, o Exército iniciou uma articulação para evitar que o comandante da FAB (Força Aérea Brasileira), brigadeiro Baptista Júnior, deixe o cargo antes da posse de Lula.

No entanto, na Marinha a percepção é a mesma da FAB, pela antecipação da troca. Para dois ocupantes da Defesa ouvidos pela Folha, de governos diferentes, os chefes militares sinalizam para a tropa que não aceitam integralmente a autoridade de Lula.


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